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My cup of tea

"You can never get a cup of tea large enough or a book long enough to suit me" C. S. Lewis

My cup of tea

"You can never get a cup of tea large enough or a book long enough to suit me" C. S. Lewis

Uma paixão chamada livros #20

20. Sequela que nunca deveria ter sido impressa

Esta foi a primeira pergunta em que tive um bloqueio. Pensei tanto, mas tanto nela. Pensei em todas coleções que já li ou em todos os livros que deram origem a uma sequela e nada. Até que em última instância obriguei-me a recorrer a um livro que li muito recentemente: “Quatro”. Acho que é o que cabe melhor nesta categoria, apesar de ter gostado de o ler.

Ao longo da trilogia Divergente vamos vendo tudo o que se passa aos olhos de Tris, quando chegamos ao último livro da trilogia, Convergente, vamos tendo um visão bicéfala. Vemos o que se passa aos olhos de Tris e Quatro. E eu gostei muito dessa incursão à mente do Tobias. Permitiu-me compreender com maior plenitude a personalidade dele.

Quatro, o livro, promete desvendar o passado de Quatro, mas no fundo, não desvenda nada. E é por esse motivo que tem lugar na pergunta 20. Gostei muito de o ler por ser narrado por Tobias, mas não me trouxe nada de novo. Tudo o que se passa já vinha narrado na trilogia principal. Mesmo o processo de escolha da fação ou de iniciação já nos tinha sido dado a conhecer em alguma parte da trilogia. Fora isso gostei do livro.

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Ter um irmão substancialmente mais novo é...

Ir deitá-lo, estrafegá-lo com beijos, apertá-lo, fazer-lhe cócegas, voltar a estrafegá-lo com beijos, novos apertos, rir-me à gargalhada com ele, ouvir a minha mãe a pedir para nos despacharmos, nova onda de risota, acabar com uma bochecha toda lambuzada, fechar as luzes. Outros dias é ter uma apoplexia cada vez que ele decide fazer uma birra e jurar que se ele não para vamos acabar ao tabefe (espero depois disto não ter a APAV à porta de casa). Mas viver sem um irmão é incomparavelmente mais triste. E olhem que eu tenho bem termo de comparação.

Em contra-corrente...

Lá em casa substituíram o bolo de chocolate pelo brownie de beterraba (não perguntem...), bacalhau à braz por vegetais à braz (nem vou dizer o quão insultuoso é incluir no mesmo prato as palavras braz e vegetais), leite por bebidas várias desde soja a arroz (eu continuo fã acérrima da vaca)... Mas eu, resistente, continuo em contra-corrente.

E agora, como se não bastasse tudo isto, ainda me dão um livro com receitas de pratos vegetarianos e macrobióticos. Mas eu não me passo para o outro lado. Nem pensar. Prezo muito os açúcares e a gordura e outros que tais que lá por serem menos saudáveis não deixam de contribuir de forma vertiginosa para a minha felicidade.