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My cup of tea

"You can never get a cup of tea large enough or a book long enough to suit me" C. S. Lewis

My cup of tea

"You can never get a cup of tea large enough or a book long enough to suit me" C. S. Lewis

Uma paixão chamada livros #32

32. Personagem literária para a qual escreverias um livro

Hipoteticamente, se eu fosse uma escritora, uma boa escritora, convenhamos, escreveria um livro para o Gale dos Hunger Games. Acho que a autora lhe deu um fim um bocadinho ingrato. Não acabou mal, mas também não acabou bem. Na verdade, nós não sabemos exatamente como acabou. Assim uma coisa um bocado incerta. Não sabemos se foi feliz, se encontrou alguém, o que é que fez durante o resto da vida… Dava um rumo ao rapaz. Um rumos feliz, que apesar de ser team Peeta, acho que o Gale também merecia um final feliz.

Leituras #7 Quatro

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Quando comecei a ler este livro não ia com muitas expectativas. Nem sequer era para o ler. Mas depois acabei o Convergente e entrei em depressão profunda. Eu tinha-me embrenhado mesmo naquele universo, tinha-me apegado às personagens e aquilo não acabou nada como eu queria… Para me recuperar, decidi ler o Quatro na esperança de atenuar esta sensação de vazio e poder seguir para a frente com a minha vida, deixar para trás o luto. A falar nisto, ainda sinto uma lágrima a querer despontar. Não é fácil, acreditem.

Quando li o último livro da saga, Convergente, e como já referi algures num post, tinha uma noção e uma compreensão maior da personalidade do Tobias. Houve fases em que não percebia porque é que ele não exteriorizava o que pensava e a razão de algumas ações. Quando lemos o último livro da saga acho que ficamos mais esclarecidos, temos acesso direto à mente de Tobias, vemos as coisas aos olhos dele, são-nos dados a conhecer os pensamentos dele.

Eu estava à espera que no Quatro, à medida que íamos lendo algumas cenas, que já tínhamos lido em Divergente aos olhos de Tris, fizessem mais sentido. Mas não fizeram. Até porque notei ali um certo desfasamento entre o que ele pensava e depois dizia. Mais tarde, li uma entrevista da autora, em que ela dizia, que quando escreveu Quatro já conhecia muito melhor Tobias, o que fez com que se pudesse, teria alterado algumas falas.

Outro aspeto, que me deixou reticente, foi o livro não trazer nada de novo. Não traz. Tudo o que vamos lendo, já nos tinha sido revelado em algum dos livros da trilogia. O espancamento do pai, o trabalho que tem na sede dos Intrépidos, o processo de Iniciação… São revelados alguns detalhes, mas nada de substancial.

Apesar de tudo, gostei do livro, no geral, lê-se bem, em pouco tempo.