Paris...
Fiquei com o coração apertado, hoje, no fim de ver aquelas imagens. As de Paris. E pensar, o que penso sempre: podia ser qualquer um. Podia ser eu no meio daquela gente toda que morreu. Ou que ficou ferida. Podiam ser os meus pais. Podia ser o meu irmão. Podiam ser amigos meus. Bastava estar ali. No lugar errado, à hora errada. Ou nos lugares errados, à hora errada. A aleatoriedade com que uma coisa destas acontece assusta-me de sobremaneira. Não há nada a fazer, pode simplesmente acontecer. Não faz sentido viver num mundo assim.