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My cup of tea

"You can never get a cup of tea large enough or a book long enough to suit me" C. S. Lewis

My cup of tea

"You can never get a cup of tea large enough or a book long enough to suit me" C. S. Lewis

Uma paixão chamada livros #40

40. Próximo livro a ler

Quando acabar de ler Emma, de Jane Austen, ou continuo na minha maratona de Jane Austen, o que acho improvável, porque gosto de intervalar vários tipos de livros, ou leio A verdade sobre o caso de Harry Quebert, de Joel Dicker. A segunda hipótese parece-me mais viável. O livro tem ótimas críticas, portanto provavelmente é o que vai acontecer.

Uma paixão chamada livros #39

39. Último livro lido

O último livro que li foi o segundo livro de uma trilogia, Os Cem. Passa-se num futuro distópico em que um conjunto de humanos são obrigados a deixar a Terra e ir viver para uma nave. A trilogia aborda principalmente o regresso à Terra. Uma distopia YA. What else? Estou à espera de conseguir o último para acabar de ler a trilogia. Dos dois que já li, gostei, embora prefira Divergente ou Hunger Games. Achei excessivamente romanceado e com pouca ação, apesar disso gostei do enredo.

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Uma paixão chamada livros #38

38. Papel/ Formato digital

Se puder escolher entre um e outro, prefiro o papel. Mas tenho de reconhecer, que aos poucos, o formato digital tem ganhado espaço na minha vida. Só o facto de não ter de andar com livros de tamanho astronómico na mala, já é qualquer coisa. Quinhentas páginas (ou mais) condensadas em poucos gramas.

De qualquer das formas, em papel é outra coisa. É mais palpável, vamos saboreando as páginas, vamos sentido folha a folha a escorregar-nos nos dedos. Não é muito racional, não são motivos assim muito válidos… Mas também não sou redutora ao ponto de ler só em papel.

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Uma paixão chamada livros #37

37. Melhor local para ler

Leio em muitos sítios. Na praia, no autocarro, numa sala de espera, nos intervalos das aulas, antes de ir dormir, no comboio… Se estiver muito entusiasmada com um livro e mo tirarem fico em síndrome de privação.

Mas o melhor sítio para ler, de longe, é o meu quarto. Sozinha, eu e um livro. E um pacote de bolachas de chocolate. É daquelas coisas… Priceless.

Sou por natureza distraída. Olho para todo o lado. Para as pessoas, para às janelas,… Levanto os olhos do livro ao mínimo ruído. Sozinha, no meu quarto, sou só eu e o livro, sem possíveis distrações, é mesmo o melhor sítio.

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Uma paixão chamada livros #36

36. Frases típicas que escutas enquanto leitor

Há quem fique esgazeado com as proporções dramáticas dos meus livros. Há quem admire o facto de ler tanto. Há quem me peça para ler livros e depois dar a minha opinião. Há quem me pergunto o que ando a ler. Há quem diga que ler tanto me deve fazer mal. Há quem pergunte se não tenho nada de mais útil para fazer.

Nestas duas últimas opções costumo contar até dez e respirar fundo para não ferir suscetibilidades.

Basicamente é isto.

Depois há os olhares. Os olhares intrigados perante o tamanho do livro. O olhar bisbilhoteiro na tentativa de se descobrir o que ando a ler. O olhar atónito quando leio enquanto espero (como se ler fosse uma coisa assim muito estranha). Os olhares, neste caso, são perguntas de gente com falta de coragem.

Eu não me coíbo de falar de livros. Façam-me perguntas, dêem-me espaço para falar de livros e sou uma pessoa feliz.

Uma paixão chamada livros #35

35. Pior hábito enquanto leitor

Tenho dois hábitos horríveis enquanto leitora. Estou a tentar abandonar os dois. Um com mais sucesso que o outro.

1. Ler a última frase da última página. É tão estúpido. Não sei porque é que o faço. Às vezes fico completamente à nora. Sem perceber nada. Outras vezes percebo o desfecho e perco ali uma parte do entusiasmo. Ou então leio o resto do livro a pensar: ”Não, aquilo não pode acontecer. Aquela frase pode não querer dizer aquilo. É impossível…”. Aconteceu-me com As dez figuras de negro. Descobri o assassino muitas páginas antes do final. Num policial é horrível.

2. Dobrar as páginas dos livros. Sim, eu sei, é um péssimo hábito. Tento evitar, sobretudo quando o livro não é meu. Os ebooks ajudam a combater isto. E usar marcadores também. Mas, às vezes, faço-o tão inconscientemente que só quando volto a pegar no livro é que me apercebo do que fiz.

Uma paixão chamada livros #34

34. A importância da capa do livro

Seria espetacular se eu disse que não, que a capa do livro não tem importância absolutamente nenhuma, que o que interessa é a história. Mas estaria a mentir. Falo por mim, a capa do livro tem uma importância estupidamente maior do que deveria ter. Já li livros por causa das capas. Assim como já deixei de ler livros pelo mesmo motivo.

Às vezes vejo no Goodreads livros com capas pavorosas e nem me digno a espreitar a sinopse. Já me aconteceu querer ler um livro e ir à biblioteca para tentar requisitá-lo e chegar lá e encontrar o livro que quero, mas de uma edição antiga, horrorosa e lá vou eu perguntar à senhora se não tem outra edição do mesmo livro. Ridículo, não é? O conteúdo é o mesmo…

Uma paixão chamada livros #33

  1. Personagem principal que não querias encontrar num beco

O juiz d’As dez figuras de negro. Para quem não leu, imaginem um psicopata. Agora imaginem um psicopata, que para além de o ser, elaborou uma vingança horrivelmente maquiavélica em que teria de se matar para não desconfiarem que era ele o assassino. Apresento-vos a minha personagem. Uma coisa assim mesmo macabra. Dispensava bem encontrar-me com esta pessoa. Muito menos num beco.

Leituras #7 Quatro

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Quando comecei a ler este livro não ia com muitas expectativas. Nem sequer era para o ler. Mas depois acabei o Convergente e entrei em depressão profunda. Eu tinha-me embrenhado mesmo naquele universo, tinha-me apegado às personagens e aquilo não acabou nada como eu queria… Para me recuperar, decidi ler o Quatro na esperança de atenuar esta sensação de vazio e poder seguir para a frente com a minha vida, deixar para trás o luto. A falar nisto, ainda sinto uma lágrima a querer despontar. Não é fácil, acreditem.

Quando li o último livro da saga, Convergente, e como já referi algures num post, tinha uma noção e uma compreensão maior da personalidade do Tobias. Houve fases em que não percebia porque é que ele não exteriorizava o que pensava e a razão de algumas ações. Quando lemos o último livro da saga acho que ficamos mais esclarecidos, temos acesso direto à mente de Tobias, vemos as coisas aos olhos dele, são-nos dados a conhecer os pensamentos dele.

Eu estava à espera que no Quatro, à medida que íamos lendo algumas cenas, que já tínhamos lido em Divergente aos olhos de Tris, fizessem mais sentido. Mas não fizeram. Até porque notei ali um certo desfasamento entre o que ele pensava e depois dizia. Mais tarde, li uma entrevista da autora, em que ela dizia, que quando escreveu Quatro já conhecia muito melhor Tobias, o que fez com que se pudesse, teria alterado algumas falas.

Outro aspeto, que me deixou reticente, foi o livro não trazer nada de novo. Não traz. Tudo o que vamos lendo, já nos tinha sido revelado em algum dos livros da trilogia. O espancamento do pai, o trabalho que tem na sede dos Intrépidos, o processo de Iniciação… São revelados alguns detalhes, mas nada de substancial.

Apesar de tudo, gostei do livro, no geral, lê-se bem, em pouco tempo.