Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

My cup of tea

"You can never get a cup of tea large enough or a book long enough to suit me" C. S. Lewis

My cup of tea

"You can never get a cup of tea large enough or a book long enough to suit me" C. S. Lewis

Uma paixão chamada livros #31

31. Personagem literária secundária que merecia um livro só dela

Eu acho interessante quando os autores nos dão uma sequela com o ponto de vista de uma personagem secundária. Acho que contextualiza tudo o que acontece com a personagem principal.

Uma das personagens secundárias a que mais gostaria de ter livre acesso aos pensamentos e aos acontecimentos que viveu seria Hans Hubermann, o pai de Liesel, d’A Rapriga que roubava livros.

Uma paixão chamada livros #28

28. Personagem literária que gostarias de conhecer

Peguem num livro e tentem encontrar uma personagem que gostariam de conhecer. Difícil, não é? Vamo-nos afeiçoando a todas elas. Agora, peguem em toooodos os livros que leram e escolham uma única personagem que gostariam de conhecer. Poooois… É impossível.

Acho que gostaria de conhecer, por exemplo, Poirot. Mas quem diz Poirot, diria outra personagem qualquer que tenha gostado. Por exemplo, dentro do mesmo universo, Miss Marple, que também gosto imenso.

De qualquer das formas, embora esta pergunta pudesse ter tomado várias respostas, acho que a resposta definitiva é Poirot.

tumblr_lszex9rhuu1qailw6o1_500.jpg

Uma paixão chamada livros #27

27. Personagem literária favorita

Já o disse várias vezes (com pena minha que gostava de não repetir livros e personagens de forma tão recorrente), o Conde Monte Cristo é dos meus livros preferidos e de certeza que a minha personagem preferida (a personagem principal dá nome ao livro).

Já disse algures no blog, acho que nem sequer foi a propósito de livros, mas também se aplica, que um livro tem de saber encontrar um equilíbrio entre o lado negro e o lado bom, caso contrário ou vira cliché ou vira tragédia.

Sendo uma vingança, facilmente a personagem principal podia virar um ser maquiavélico, muito negro, sem o tal equilíbrio que acho importante. Mas não virou, e desde o início do livro cria-se uma empatia muito grande com o Conde Monte Cristo. Acho esta personagem muito bem construída, sem exageros, com traços de genialidade, vingativa mas ao mesmo tempo que muito humana.

Uma paixão chamada livros #26

26. Género literário preferido

YA (young adult). Na verdade, eu leio um pouco de tudo: romances, policiais, clássicos, romances históricos, contos, biografias,… Mas, YA é o meu género literário preferido. É leve e normalmente agarra-me da primeira à última página. Acho que é um estilo em ascensão, no sentido em que toda a gente o lê, não é uma coisa só para teenagers. Embora, não fosse capaz de ler só YA. Reconheço que é um estilo um bocado simplista, às vezes, depende da forma como é trabalhado, por isso é que gosto de ir variando. O estilo não deixa de ter a sua importância, mas não é o que me faz ler ou deixar de ler um livro.

Uma paixão chamada livros #25

25. Top 5 escritoras favoritas

1. Jane Austen

Li o Orgulho e Preconceito há alguns anos atrás, e na altura, sabe Deus porquê, a coisa não me seduziu muito. Há coisa de um mês atrás peguei em Sensibilidade e Bom Senso sem grandes expectativas e numa de tentar dar uma segunda oportunidade. E percebi, que o problema não era o livro, mas sim eu. Isto veio apoiar a minha tese de que há alturas da vida para lermos certos livros. E eu li Orgulho e Preconceito na altura errada. Se tivesse lido agora teria gostado muito mais. Gostei tanto de Sensibilidade e Bom Senso que me apaixonei pela escritora e fiquei com vontade de ler todos os livros dela.

310px-Jane_Austen_coloured_version.jpg

2. Veronica Roth

Escreveu uma das minhas sagas favoritas, Divergente. Gosto da forma original e criativa com que desenvolve a ação. Não dá tempo para respirar. Sucede uns acontecimentos aos outros em catadupa. Não vou dizer que é absolutamente surpreende, mas surpreende.

181618-004-41AE07CA.jpg

3. Suzanne Collins

Autora dos Hunger Games, foi a escritora que me levou pela primeira vez até a um futuro distópico. Acho que os livros têm um equilíbrio muito bom entre drama, ação, romance… Esta foi daquelas sagas que não consegui largar enquanto não parei de ler. Li cada um dos livros a uma velocidade estonteante e fiquei sempre com vontade que houvesse mais.

0x600.jpg

4. Agatha Christie

Agatha Christie explora os policiais de forma incrivelmente exímia. E no meio disso tudo ainda criou duas personagens tão icónicas como Poirot ou Miss Marple. O mais curioso é que o romance que mais gosto dela não inclui nenhuma destas personagens: As dez figuras negras. Foi o primeiro livro que li dela, e até agora o meu preferido.

agathachristie-div.jpg

5. Enid Blyton

Como seria expectável já não leio nada de Enid Blyton há vários anos, mas de qualquer das maneiras era impossível não a incluir no top. Li imensos livros dela na infância/ adolescência: Colégio das quatro torres, As gémeas, Os cinco, Os Sete… Vivia apaixonada pelos livros desta senhora e moldou grande parte do meu imaginário. Para mim, durante algum tempo, a Zé, o Júlio, a Ana, o David e o Tim existiram mesmo algures no Reino Unido.

nenidblyton_1110468c.jpg

 

Uma paixão chamada livros #24

24. Top dos 5 escritores favoritos

É suposto ter um top 5 de escritores favoritos?! Chegou ali à pergunta 20 e a coisa começou a descambar. Se fossem três, agora cinco?! São muitos… E tenho a dizer-vos que a tarefa se revelou inimaginavelmente mais complicada para os homens que para as mulheres. Portanto sem nenhuma ordem em concreto (arranjar cinco já foi difícil, ordená-los por ordem de preferência está no limiar do impossível…).

1. John Green

Conheci-o por meio da Culpa é das Estrelas. Depois de me contarem a história pensei que estávamos a falar de algo semelhante a Nicholas Sparks. Não ia com expectativas muito altas. Esperava alguns clichês e uma tendência para cair em lugares comuns. Mas surpreendentemente, não foi nada disso que encontrei.

Uma das coisas que mais gosto em John Green é a forma como molda as personagens e os diálogos.

2. Ken Follett

Ainda não li muita coisa deste autor, mas o pouco que li, fez-me encaixá-lo neste top. O Terceiro Gémeo foi aquele que gostei mais dele até agora. Peguei nele com zero expectativas, comecei a ler e fiquei imensamente entusiasmada de forma que não consegui parar até acabar de o ler. Gostei imenso da forma como misturou a área científica, neste caso específico genética, com policial e algum romance. Este ano quero muito voltar a ler este autor.

3. Markus Zusak

Dele só li A rapariga que roubava livros, mas fiquei apaixonada pela escrita dele. Houve ali um embate inicial, mas à medida que continuei a leitura gostei cada vez mais da forma como a narrativa é explorada. O facto de ser a morte a narrar a história, a forma como as personagens são delineadas, a abordagem aos factos históricos…

4.Alexandre Dumas

É o escritor de um dos meus clássicos favoritos. Já disse imensas vezes que acho o Conde Monte Cristo genial, com um enredo fabuloso e nada óbvio. Alexandre Dumas foi a pessoa que teve a capacidade de escrever uma obra com aquela magnitude.

5. Mark Twain

Mark Twain entrou na minha vida com o As Aventuras de Tom Sawyer, que gostei bastante de ler, mas foram As Aventuras de Huckleberry Finn que me fizeram realmente gostar do autor pelo facto de fazer uma luta silenciosa contra o racismo ao longo de todo o livro, no meio de episódios mais ou menos caricatos.

Uma paixão chamada livros #23

23. Considerando que o primeiro livro da tua estante é a letra A, o segundo a letra B e por aí adiante, tira o livro correspondente à primeira letra do teu nome. Depois abre na página correspondente à soma do mês e dia em que nasceste. Qual é o quarto parágrafo?

Achei esta pergunta muito engraçada. Uma espécie de enigma que no fim nos conduz a uma solução. Seguindo estas regras teria de recorrer ao livro correspondente à letra S, ou seja, ao décimo nono livro da minha estante para depois abrir na página 9 do mesmo. O livro que me calhou foi neste caso O Grande Gatsby de F. Scott Fitzgerald e no quarto prágrafo da página 9 encontramos:

Ignoro porque motivo eles se mudaram para o Leste. Tinham passado um ano em França, sem razão aparente, e depois derivaram de terra em terra, inquietos, por onde quer que os ricos se juntassem para jogar polo. Disse-me a Daisy, pelo telefone, que estavam agora instalados de vez, mas eu não acreditei: embora não pudesse ler no coração dela, tinha a intuição de que o Tom continuaria para sempre a derivar, um tanto irresoluto e insatisfeito, em busca da dramática turbulência de algum jogo de futebol.

Uma paixão chamada livros #22

22. Melhor citação (descrição)

Gostava de não ter que repetir livros, mas mais uma vez vejo-me obrigada a fazê-lo, desta vez com "A Rapariga que roubava livros". Foi difícil escolher extamente que trecho é que queria inserir aqui. Sobre a morte? Sobre a amizade? Sobre livros? Sobre palavras? Eram tantos, com algum significado que me tinha captado a atenção em algum momento da leitura.

No final, acabei por escolher esta:

I have hated the words and I have loved them. And I hope I have made them right.

Algo tão simples e tão profundo ao mesm tempo. Aconselho vivamente este livro.

liesel-01.jpg