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My cup of tea

"You can never get a cup of tea large enough or a book long enough to suit me" C. S. Lewis

My cup of tea

"You can never get a cup of tea large enough or a book long enough to suit me" C. S. Lewis

Quando nos metemos nisto dos blogs

Escrever um blog parece um exercício simples. Mas não é…Tem tanto de simples como evitar as bolas-de-berlim em dieta. Exige a sua perseverança.

Primeiro há que arranjar um assunto que seja coerente com o resto do blog. E se há dias que tudo pode dar um possível post, há outros em que não é bem assim, gente. Há outros dias em que tudo parece despido de interesse. Olhamos à nossa volta e tudo parece um deserto. Com um interesse proporcional à física quântica. Zero.

Depois, há que desenvolver a ideia. E o desenvolvimento da ideia está mais uma vez pendente a uma certa sazonalidade. Há dias em que escrevemos tudo de rajada, como se as palavras brotassem espontaneamente. Há outros, senhores… Uma pessoa escreve a primeira frase, roda a caneta, escreve mais uma frase, risca, olha para a folha e entra em desespero. Nada, Espera-se um dia. Esperam-se dois. E as palavras não acontecem. Olhamos à nossa volta à espera de alguma coisa que despolete o clique. Nada. Há um mecanismo interno que tão rapidamente nos dá as palavras, como nos volta a tirá-las. Nada feito.

Quando por fim, o texto está concluído, lê-se, volta-se a ler, uma e outra vez. Corrige-se, acertam-se os detalhes, enceta-se um exercício de autocrítica que acaba muitas vezes com um risco na diagonal e recriminações várias.

E no final de tudo, se o texto for mesmo para a frente, fica-se sempre (mas mesmo sempre) com a sensação que alguma coisa poderia ser alterada.

E é isto, gente. Ou pelo menos algumas vezes. Mas as outras vezes em que não é assim, valem por todas as outras que são.

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