Quando somos atacados ferozmente por um bicho
Odeio infinitamente melgas. Odeio. Odeio. Odeio. E não tenho qualquer pudor de as aniquilar. Palma da mão aberta a alta velocidade: Zás! Já foi.
É um prazer imensurável, porque é menos uma neste mundo a dar-me cabo dos nervos. Sim, eu sei, numa qualquer teia alimentar, cadeia alimentar, ecossistema, enfim, o que for, há-de ser um bicho extremamente útil e fonte de equilíbrio. Na minha mente, são só os bichos mais improfícuos e maléficos.
Vejamos:
1. Perturbam-me mentalmente com aquele grito agudo de quam está prestes a despenhar-se contra a minha pele.
2. Perturbam-me mentalmente, porque sei que a seguir ao grito agudo de quem está prestes a despenhar-se contra a minha pele, despenham-se, realmente. E ferram o dente. Ou, o que for. E depois, quais parasitas inúteis, alimentam-se do meu sangue. E como se não bastasse, no final, tudo aquilo provoca uma coceira danada. E inchaço, também.
3. Perturbam-me mentalmente quando me atacam ferozmente na cara. Mais precisamente na pálpebra. Ia tendo uma síncope quando acordei de manhã e vi que tinha a pálpebra inchada.