Quatro coisas que não vos dizem quando cortam o cabelo
Ao contrário do que vos podem fazer crer, ter um cabelo curto não é assim tãaaaaao espetacular. Também tem as suas desvantagens. Sim, também tem vantagens. Prova disso é que depois de o ter cortado curto, continuei a acertar as pontas para manter o corte. Mas… Cinco meses depois de me ter desfeito de 20 cm, com o devido distanciamento emocional e passada a fase de enamoramento vos posso dizer quatro desvantagens de ter o cabelo curto. Atentem o que vos digo.
1. Fase de habituação
É uma chatice descomunal. Depois de dois ou três anos (no meu caso) a pentear, secar e esticar o cabelo seeeempre da mesma maneira, mudar todo o processo, acertar os detalhes e pô-lo como idealizámos é um nada frustrante, porque parece que aconteça o que acontecer, ele vai ficar sempre o oposto do que queríamos.
2. O fenómeno "vida própria"
Depois de o cortar, senti este problema ampliado. Se comprido já tinha uma certa tendência a comportar-se de forma autónoma, curto a coisa só piorou. Acabo de o esticar, sinto-me para cima de fabulosa. Passado uma hora, volto a olhar para o espelho, e… O que é que se passou aqui?!
O fenómeno mais recorrente neste âmbito no meu cabelo tem sido a assimetria. Espetacular de um lado, assustador do outro.
3. Não há rabo-de-cavalo para ninguém
Está curto, não dá para atar. Tão simples quanto isso. E é chato. Porque toda a gente tem bad hair days, e como espetar com um saco na cabeça ainda não é opção, toda a gente sabe que bad hair days se resolvem com rabos-de-cavalo.
4. E de repente o cabelo vira uma destilaria
Isto não é tão matemático quanto isso. No meu caso, quanto mais curto está, mais lhe mexo. Puxo para trás da orelha, passo a mão pelo cabelo, enrolo no dedo, volto a passar a mão pelo cabelo… Tudo o que não se deve fazer quando temos glândulas sebáceas hiperativas (fofinhas…).