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My cup of tea

"You can never get a cup of tea large enough or a book long enough to suit me" C. S. Lewis

My cup of tea

"You can never get a cup of tea large enough or a book long enough to suit me" C. S. Lewis

Vamos falar outra vez de sushi

Houve uma alminha desamparada que chegou aqui ao blog através da seguinte expressão: "obrigar a gostar de sushi". Ainda não percebi qual foi o intuito dessa pobre alma quando digitou estas palavras num motor de busca tão vasto quanto o google.

Se estava num momento de desespero e sentiu que ninguém a compreendia face ao facto de não gostar de sushi, esteja à vontade. Faça da minha caixa de comentários, a sua caixa de comentários. Desabafe, chore, grite (tem sempre as maiúsculas), cuspa insultos... Já sabe, pode contar aqui com um ombro amigo e uma palmadinha nas costas. Se não tiver nada de útil para fazer no momento, tem sempre este texto, que é nada mais nada menos que um desabafo em relação ao mesmo problema que padece. Sim, eu sei como é difícil. A coação, a obrigação, essa coisa de que todos temos de gostar de peixe cru de forma superlativa...

Caso contrário, se veio aqui parar porque quer obrigar alguém a gostar de sushi... Bateu com os costados no lugar errado. E se não quer ser espancado virtualmente tem sempre aquela cruz no canto superior direito. Isso mesmo que está a pensar. O meu modesto espaço blogosferico não se destina a si. Repense a sua vida, o seu modo de agir, as suas atitudes, e pelo amor de Deus, esqueça lá essa ideia de obrigar quem quer que seja a comer sushi.

Pessoal que gosta de sushi, vamos ter uma conversa séria

Eu compreendo a vossa tara por peixe cru (não compreendo, mas ignorando esse pequeno detalhe...), mas caramba, parem de nos fazer sentir umas criaturas estranhas (nós, que não comemos peixe cru).

Eu também gosto muito de lasanha. Gosto mesmo. Mas não tento evangelizar toooooda a gente à minha volta. Eu sei, até certo ponto, parece criminoso não gostar de lasanha, mas há que perceber que existe liberdade gastronómica. Cada um é livre de escolher o que come.

E por favor, parem de utilizar o argumento:

- Ah! Mas tu não gostas, porque não insistes.

Vamos lá ver, não é por eu comer uma coisa até à exaustão que vou passar a gostar. Odeio favas, comer favas até à exaustão é uma imagem que me dá vómitos.

E não pensem que não é por eu não abominar de morte que estou no bom caminho. Não desgosto, mas também não percebo essa coisa que roça o fanatismo. Aquilo não sabe a nada. É uma pasta mole, uma coisa estranha, desenxabida.

Agora, não insistam sim? Vamos aceitar a pluralidade.